"OH! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união." Salmos 133.1

22/11/2012 06:28

 

Há muitos anos, Tom era funcionário de uma empresa muito preocupada com a educação.
 
Um dia, o executivo principal decidiu que ele e todo grupo gerencial, um total de 12 pessoas, deveriam participar de um  curso de sobrevivência, que tinha a forma de uma longa corrida de obstáculos
 
A prova era cruzar um rio violento e impetuoso.
 
Para surpresa de todos, pela primeira vez o grupo gerencial foi solicitado a dividir-se em três grupos menores de quatro pessoas para a superação daquele obstáculo.
 
Os grupos eram: A, B e C
 
O grupo “A” recebeu quatro tambores de óleos vazios, duas grandes toras de madeira, uma pilha de tábuas, um grande rolo de corda grossa e dois remos.
 
O grupo “B” recebeu dois tambores, uma tora e um rolo de barbante
 
Já o grupo “C” não recebeu recurso nenhum para cruzar o rio; eles foram solicitados a usarem os recursos fornecidos pela natureza, caso conseguissem encontrar algum perto do rio ou na floresta próxima. 
 
Não foi dada nenhuma instrução a mais. 
 
Simplesmente foi dito aos participantes que todos deveriam atravessar o rio dentro de quatro horas
 
Tom teve a “sorte” de estar no grupo “A”, que não levou mais do que meia hora para construir uma maravilhosa jangada.
Um quarto de hora mais tarde, todo o grupo estava em segurança e com os pés enxutos no outro lado do rio, observando os grupos em sua luta desesperada.
 
O grupo “B”, ao contrário, levou quase duas horas para atravessar o rio.
 
Havia muito tempo que Tom e sua equipe não riam tanto como no momento em que a tora e dois dos tambores viraram com seus gerentes financeiro, de computação, de produção e de pessoal
 
E o melhor estava por vir.
 
Nem mesmo o rugido das águas do rio era suficiente para sufocar o riso dos oito homens quando o grupo “C” tentou lutar contra as águas espumantes.
 
Os coitados agarraram-se a um emaranhado de galhos, que estavam se movendo rapidamente com a correnteza.
 
O auge da diversão foi quando o grupo bateu em um rochedo, quebrando os galhos.
 
Somente reunindo todas as forças que lhes restavam foi que o último membro do grupo “C”, o gerente de logística, todo arranhado e com os óculos quebrados, conseguiu atingir a margem, 200 metros rio abaixo.
 
Quando o líder do curso voltou, depois de quatro horas, perguntou:
 
Então como vocês se saíram?
 
O grupo “A” respondeu em coro: Nós vencemos! Nós vencemos!
 
O líder do curso responde:
 
Vocês devem ter entendido mal. Vocês não foram solicitados a vencer os outros. A tarefa seria concluída quando os três grupos atravessassem o rio dentro de quatro horas.
 
Nenhum deles pensou em ajuda mútua, nem sonhou em dividir os recursos (tambores, toras, corda e remos) para atingirem uma meta comum.
Não ocorreu a nenhum dos grupos coordenar os esforços e ajudar os outros.
 
Foi uma lição para todos no grupo gerencial.
 
Todos caíram direto na armadilha. Mas naquele dia, o grupo aprendeu muito a respeito de trabalho em equipe e de lealdade em relação aos outros.
 
MORAL DA HISTÓRIA
 
Se parássemos de encarar a vida e as pessoas como um jogo e milhões de adversários, muito provavelmente sofreríamos menos, compreenderíamos mais os problemas alheios e encontraríamos muito mais conforto no abraço de cada um.
 
Mas infelizmente, nos enxergamos como rivais, como se estivéssemos em busca de um tesouro tão pequeno que só poderia fazer vitorioso a uma única pessoa.
 
Ledo engano: o maior prêmio de nossa existência está na capacidade de compartilharmos a vida !
 
DICA = Estamos todos no mesmo barco!
 
Experimente acolher ao invés de julgar, perdoar ao invés de acusar e compreender ao invés de revidar!
 
É difícil, sem dúvida! 
 
Mas é possível e extremamente gratificante.
 
A vida fica mais leve, o caminho fica mais fácil e a recompensa, muito mais valiosa.
 
A EQUIPE FAZ A FORÇA
 
A equipe só sobrevive quando todos estiverem empenhados e comprometidos com os resultados, respeitando indistintamente a tudo e a todos.